Galeria Marilia Razuk, São Paulo
Partindo de soluções de organização típicas das lojas de tapetes, a artista utiliza materiais como tapete, forração, nylon e cordão de seda, organizados em pilhas, enrolados e encostados às paredes ou aplicados nos forros e rodapés.
Com poucos movimentos, os trabalhos subvertem esses elementos, afastando-os de seus destinos habituais e produzindo novas associações: o rodapé de seda forma letras, tapetes enrolados tornam-se canudos agigantados, o revestimento de um forro rebaixado transforma-o em uma grande tela, e carpetes empilhados e recortados configuram, em negativo, pilhas de tapetes dispostas pelo espaço. Um catálogo de amostras completa o conjunto, articulando algumas das narrativas construídas nos outros trabalhos.